Poesia

A Poesia alcança as fadas, encanta a chuva na madrugada, acompanha os ébrios nos dormentes e se mistura à solidão nas calçadas.

20 de março de 2014

layla


AS VEZES ME PERCO
E O LABIRINTO É O MEU PRÓPRIO EU
 É MADRUGADA.
 BUSCO RESPOSTAS.
Há PERGUNTAS QUE NÃO CALAM
PORÉM, QUANDO CHEGA O DIA,
COMO ESTRELAS,
ESCONDEM-SE OU SE APAGAM,
VOLTAM NO SILÊNCIO DA NOITE,
VENCEM O SILÊNCIO DO MEU CORAÇÃO,
CONDUZEM-ME A UMA VIAJEM
QUASE UMA ORAÇÃO.
ORAÇÃO, POIS SÓ DEUS DARÁ
A RESPOSTA QUE PRECISO
PARA TRANSPOR OS MUROS
DE TODO O MEU EMPIRISMO.
AI DE MIM QUE SOU FRÁGIL
E NÃO POSSO ENTENDER
DAS COISAS DO PAI
QUE ME FAZEM QUERER
OLHAR PARA UM HORIZONTE LILÁS,
BUSCAR UM PEQUENINO AMOR,
UM ANJO QUE SE FOI TEMPOS ATRÁS
 FILTRAR AS DORES
TIRAR DELAS LIÇÕES, CRESCER, AMADURECER
AH! ESSES AMORES!
OLHO PARA O CÉU...
PAI ONDE ESTÁS?
ENSINA-ME ACEITAR
PRESENÇAS, AUSÊNCIAS
ENSINA-ME REZAR




Lourdinha Vilela.
Reeditado


2 comentários:

  1. Há muitas coisas que não entendemos Lourdinha,mas temos que acreditar
    que existe um ser maior que é o nosso Deus e a ELE devemos depositar toda a nossa fé
    e aceitarmos todas as dores que nos aparecem.
    bjs amiga e um feliz inicio de outono.
    Carmen Lúcia

    ResponderExcluir
  2. Oi, Lourdinha, nesta grande viagem pelo planeta somos todos aprendizes e é constante a nossa sensação de inquietação diante do grande mistério e para quem reflete sobre as coisas materiais e imateriais não há como não pensar e intuir em Deus dentro de nós como uma única certeza e encontrá-lo como fim de todas as buscas.
    um abraço e parabéns pela reflexão sobre as alegrias e dores do mundo.

    ResponderExcluir